A esperança nem sempre é a última que morre
- gustavorodrigues937
- 11 de jul. de 2022
- 2 min de leitura

Talvez o que eu direi agora possa soar estranho, mas jamais poderão dizer que não está coerente com o momento atual. Eu perdi as esperanças. E, pelo que consigo observar ao meu redor, grande parte das pessoas também estão no mesmo barco.
Enquanto professor não acho de bom tom explanar pelos 4 cantos que não tenho mais esperanças sobre as coisas. Sei que talvez me tenham como um exemplo a seguir, mas até mesmo para isso, ainda que seja triste, é preciso que eu seja 100% verdadeiro. As minhas esperanças estão como um carrinho de lomba em uma ladeira muito íngreme. Descendo em alta velocidade.
O fato é que eu me vejo cada vez mais cansado dos mesmos processos e das mesmas histórias que insistem em se repetir. Hoje, por exemplo, acordei com a notícia sobre um médico que, enquanto suas pacientes estavam sob o efeito de anestesia, se aproveitava para abusar de seus corpos. Ontem, um pai de família foi morto em sua própria festa de aniversário porque realizou uma festa declaradamente inclinada para um partido, oposto à ideologia do seu assassino. Algumas semana atrás, uma menina de 11 anos foi induzida a manter uma gestação provocada por um estupro, tudo isso incentivada por uma juíza.
Enfim, faz tempo que eu não apareço em meu blog para escrever e deixar a minha mensagem por aqui, porque além dessas questões, muitas outras têm me afetado de uma maneira muito forte e particular. Tem sido difícil processar tudo o que acontece e me manter positivo. No momento, eu só consigo cultivar indignação e tentar pensar na possibilidade de preservar meu psicológico para o que ainda está por vir.




Vamos retomar nossa esperança nem que seja no laço! ☺️